quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Atirar o barro à parede

Namoramos à pouco mais de meio ano, estamos ambos à porta dos trinta. Ok, ok, ok! A idade não é um posto, mas o que é certo e sabido é que nós mulheres temos o raio do relógio biológico!
Tem dias em que dou comigo a atirar o barro à parede, não que tenha intenções de casar, mas sim de juntar os trapinhos e de ver até que ponto é que ele gosta de mim.
Durante bastante tempo fez-se de despercebido, até que um dia lhe perguntei se ele não atingia as minhas bocas e era preciso fazer um desenho. Ao que ele me responde algo do género ''Quero ficar contigo hoje e para sempre, mas haverá necessidade de estares sempre a pressionar para nos juntarmos quando não temos condições?''. Mas disse isto como quem pergunta ''Tens chiclets?'. No minuto a seguir já não se passava nada! Prego!!!
E as coisas ficaram assim, na corda bamba, agora não me adianta mandar directas nem indirectas, tenho que ficar caladinha a espernear.
Vá lá, a verdade é que não me queria juntar agora, mas até gostava que ele me pedisse, apenas porque sim!

Bolas! E não é que parece que os escolho a dedo? É que não têm pinga de romantismo!

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